Olá amigos,
Vamos ver se consigo deixá-los a par de todas as novidades, ok?
Na terça-feira, dia da reunião de triagem na sede do Shalon, também era o dia de meu curso. Sabia que não podia faltar mais de uma vez ao curso. Mas pesei os prós e contras e resolvi qe não poderia deixar meu sobrinho e minha irmã (tia também) irem sozinhos neste dia. Primeiro porque tinha que dar essa força para o meu sobrinho, afinal foi a minha ajuda que ele pedira primeiro e outra, porque minha irmã poderia deixar o emocional falar mais que o racional e tudo ir por água a baixo.
Chegamos na hora e fomos recebidos por um rapaz com pouco mais de 20 anos, que falava pausadamente e nos olhava de um jeito tão cheio de amor, que até eu me emocionei naquela conversa a portas fechadas.
Foi duro ouvir meu sobrinho falar que fazia 4 anos que era usuário de crack, que tudo começou com um cigarrinho (sem nenhuma pretenção) de maconha e, outras coisas mais que nenhuma mãe gostaria de saber que seu filhinho querido e inocente fez.
Passado o choque, esse papo, só fez nos aproximarmos mais, compreender mais as coisas que envolvem um dependente de drogas e me deu mais vontade ainda de ajudá-lo a sair dessa furada. Não era possível que aquele menino fruto de uma família unida, que se ama, que se reune nos bons e maus momentos, que se beija, se abraça, que conversa, que cuida, que zela e respeita, tenha se desviado dos valores mais prezados por ela. No fundo do meu coração, tenho a certeza que não! Creio que foram esses o conhecimento desses valores que geraram essa vontade nele de pedir socorro e sair disso tudo.
Saimos de lá com a informação que não havia vaga disponível no momento, que ele era o terceiro na fila de espera, mas que poderíamos ir providenciando os exames necessários para sua admissão. Teríamos, a partir daquele mometo, o compromisso de irmos sempre as reuniões da comunidade. era nosso compromisso também, incluir a mãe dele no processo de tratamento. Era imprescindível a participação dela. Tínhamos que a fazer entender que ela precisava estar presente e ser atuante nessa etapa de espera de vaga, de tratamento e reconquista da confiança.
A tarefa de conversar com minha irmã, mãe do meu sobrinho, foi dada a minha irmã que nos acompanhou na trigem. Nesse dia, ela retornou para casa com meu sobrinho e conversou com sua mãe.
Noite cheia de reencontros, de apara de arestas e reconquista do diálogo e esperança. A mãe de meu sobrinho enxergou que essa não era como as tentativas anteriores. Agora ele queria de fato e estávamos todos empenhados em ajudá-lo a controlar essa doença incurável (isso mesmo, a dependência de drogas é uma doença incurável. A grande vitória sobre ela é evitar o primeiro trago, cheirada, gole...mas há de ser adicto para sempre).
Acho que estamos no caminho certo. O primeiro passo nosso, tem que ser dar o direito a ele provar que realmente quer e está falando tudo de coração. Confiar.... confiar...e rezar a Deus.
Enfim...assim se segue!
Nenhum comentário:
Postar um comentário