segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Batalha Perdida pro crack?

olá pessoas, Muito tempo não passo por aqui. A vida anda tão corrida, as necessidades tão urgentes., por isso o blog ficou um pouco pra trás. infelizmente as notícias não são nada animadoras. Perdemos o segundo hald para o crack. Após 8 meses de internação e um retorno esperado e esperançoso, o quadro encontra-se do mesmo modo como iniciamos este espaço. Triste a sensação...angustiante! E agora, o que fazer? Se dar por derrotada ou continuar lutando? Minha irmã, mãe, , não suporta mais a vida com ele. Os limites de tudo foram extrapolados. E ela, além de tudo, tinha depositado tanta fé de que ele iria melhorar e sofre com a decepçao. É fato que ele ficou um tempo "limpo". Mas até isso não podemos precisar. Arrumamos nova internação, mas ele não quer ir. Não quer mais saber do filho, da vida, do dia. Só a noite interessa. E ela é utilizada para fumar crak todo o tempo; Está novamente um farrapo, magro, sem dignidade. Mas não temos como obrigá-lo a se tratar. Se indo por vontade propria na primeira vez foi difícil resistir as drogas, imagina agora, sem vontade? Nem sei mais o que escrever. Me sinto vazia, sem esperanças. Mas vou dando notícias pra vocês. sei que tem muita gente que torce para que ele se recupere e volte a ser humano. abs

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Domingo no sítio

Uma fotinha da família no sítio, em visita ao meu sobrinho.

Está desfocado porque não tenho autorização para mostrá-lo...mas só para vcs verem que tudo está dando certo.

Amo demais tudo isso.

bj

Tudo é possível quando acreditamos e damos o primeiro passo na direção certa

Olá pessoal,

Muito tempo não venho aqui, não é mesmo?

Mas trago boas novas. Esse mês faz 6(SEIS) meses que meu sobrinho está em tratamento. No primeiro domingo desse mês a família realizou a última visita a ele lá no sítio. Dia feliz, cheio de risos e expectativas. No próximo feriado ele sai do sítio para sua primeira visita a família. Quanta ansiedade, quanto tremor ainda paira nele e em nós.

Estamos confiantes de que tudo sairá bem, dentro do programado. Conversando com ele noto a diferença que esses seis meses abstêmio fizeram nele. Lúcido, calmo e determinado a firmar o pé nesta vida nova, nesta oportunidade que ele mesmo se deu, demonstra que quer seguir em frente.

Ciente de que sua doença é incurável, ele faz planos para manter a sobriedade, um dia por vez...sem contar vitória antecipada, sem desprezar o tenebroso adversário. Será uma luta pra sempre, ele sabe.

Foi bom demais estar com meu sobrinho nesta última visita. Aprendi muito. Pude observar como minha família se comporta nas horas de crise. E isso é família. Por isso a amo tanto. Mesmo que às vezes pareça que não ligo, que me isolo deles, minha família é sem dúvida a coisa que mais amo na minha vida...muito mesmo.

Bom amigos, são essas as boas notícias.

Quando tiver autorização, posto umas fotinhas do meu sobrinho neste tempo de reclusão...ah!e umas de antes dele entrar lá pra vcs verem a diferença. Ele sempre foi lindo...mas agora tá mais lindo do que nunca.

até

domingo, 24 de maio de 2009

A Mão de Deus

Olá amigos,




Vamos ver se consigo deixá-los a par de todas as novidades, ok?




Na terça-feira, dia da reunião de triagem na sede do Shalon, também era o dia de meu curso. Sabia que não podia faltar mais de uma vez ao curso. Mas pesei os prós e contras e resolvi qe não poderia deixar meu sobrinho e minha irmã (tia também) irem sozinhos neste dia. Primeiro porque tinha que dar essa força para o meu sobrinho, afinal foi a minha ajuda que ele pedira primeiro e outra, porque minha irmã poderia deixar o emocional falar mais que o racional e tudo ir por água a baixo.


Chegamos na hora e fomos recebidos por um rapaz com pouco mais de 20 anos, que falava pausadamente e nos olhava de um jeito tão cheio de amor, que até eu me emocionei naquela conversa a portas fechadas.


Foi duro ouvir meu sobrinho falar que fazia 4 anos que era usuário de crack, que tudo começou com um cigarrinho (sem nenhuma pretenção) de maconha e, outras coisas mais que nenhuma mãe gostaria de saber que seu filhinho querido e inocente fez.


Passado o choque, esse papo, só fez nos aproximarmos mais, compreender mais as coisas que envolvem um dependente de drogas e me deu mais vontade ainda de ajudá-lo a sair dessa furada. Não era possível que aquele menino fruto de uma família unida, que se ama, que se reune nos bons e maus momentos, que se beija, se abraça, que conversa, que cuida, que zela e respeita, tenha se desviado dos valores mais prezados por ela. No fundo do meu coração, tenho a certeza que não! Creio que foram esses o conhecimento desses valores que geraram essa vontade nele de pedir socorro e sair disso tudo.


Saimos de lá com a informação que não havia vaga disponível no momento, que ele era o terceiro na fila de espera, mas que poderíamos ir providenciando os exames necessários para sua admissão. Teríamos, a partir daquele mometo, o compromisso de irmos sempre as reuniões da comunidade. era nosso compromisso também, incluir a mãe dele no processo de tratamento. Era imprescindível a participação dela. Tínhamos que a fazer entender que ela precisava estar presente e ser atuante nessa etapa de espera de vaga, de tratamento e reconquista da confiança.


A tarefa de conversar com minha irmã, mãe do meu sobrinho, foi dada a minha irmã que nos acompanhou na trigem. Nesse dia, ela retornou para casa com meu sobrinho e conversou com sua mãe.

Noite cheia de reencontros, de apara de arestas e reconquista do diálogo e esperança. A mãe de meu sobrinho enxergou que essa não era como as tentativas anteriores. Agora ele queria de fato e estávamos todos empenhados em ajudá-lo a controlar essa doença incurável (isso mesmo, a dependência de drogas é uma doença incurável. A grande vitória sobre ela é evitar o primeiro trago, cheirada, gole...mas há de ser adicto para sempre).

Acho que estamos no caminho certo. O primeiro passo nosso, tem que ser dar o direito a ele provar que realmente quer e está falando tudo de coração. Confiar.... confiar...e rezar a Deus.



Enfim...assim se segue!

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Castelo de Mourão - Portugual


RESISTÊNCIA.
Essa é a Palavra do Dia.
Boas notícia a compartilhar.
Aguardem!!!!!

domingo, 17 de maio de 2009

As Boas Novas

Desculpem meus queridos,

ando meio ferrada da coluna e a dor me deixa sem vontade de nada. Mas hj acordei mais disposta e pronta para atualizar um pouquinho isso aqui.

Finalmente consegui falar com a psicóloga. A primeira impressão que tive dela não foi das melhores. Creio que seja porque sempre acreditamos que nossos problemas são mais importantes do que os dos outros, não é? Mas enfim...

Ela orientou-me a respeito de como efetivar a inscrição do meu sobrinho no programa das chamadas comunidades terapêuticas. Disse-me que elas são quatro: Uma em Fortaleza (Aquiraz), outra em Itapipoca (Ceará), Baixo Guandu (Espírito Santo), Bangu (Rio de Janeiro - dentro da Reserva Florestal do Mendanha). Mas que pessoas de todos os Estados do Brasil podem ser acolhidas, bastando, para isso, entrar em contato eles, sendo que cada casa abriga um número máximo de 15 (quinze) pessoas.

Explicou-me que estas são casas mantidas pela assessoria de Promoção Humana da Comunidade Católica Shalom para acolher irmãos que entraram no caminho das drogas e que se tornaram dependentes químicos (Adictos). Não é uma clínica, mas um lar temporário para ajudar os adictos a reencontrarem o caminho da liberdade, da esperança e do sentido de suas vidas. Os jovens ficam morando nestas casas por um período de 8 (oito) meses.

Para entrar na Comunidade Terapêutica, primeiro é preciso que o adicto deseje realmente ficar curado e livrar-se definitivamente das drogas. Em segundo lugar, é preciso passar pela casa de triagem, para uma entrevista, onde a situação será analisada de forma personalizada.

Explicou ainda que o tratamento consiste no acompanhamento espiritual, psicológico e na laboterapia, que ajuda na desintoxicação. Que em primeiro lugar é necessário resgatar a dignidade como sendo filho de Deus e também a de sua família.

Deu-me o contato do Centro de Evangelização para fazermos a triagem (Rua Vicente de Souza, 29 – Botafogo – Rio de Janeiro - RJ – CEP 20270-233 - telefones:(21) 2535-4831 e 2535-2804 das 14:30h às 22:00h.)

Disse-me que na triagem são realizados vários acompanhamentos, conversas com o adicto e também com sua família, sempre com o intuito de conhecer a realidade e gravidade do problema, saber se é necessário o internamento, e orientar sobre o funcionamento da Comunidade Terapêutica, exames necessários, etc.

Informou ainda que as CTs são exclusivamente masculinos, que acolhem pessoas de qualquer religião, sendo que antes de entrar elas são orientadas sobre a identidade católica da CT e que faz parte do tratamento a participação do adicto em todas as atividades da casa, inclusive nas atividades religiosas. Falou a respeito da faixa etária para poder realizar o tratamento: dos 16 aos 60 anos.

Contou-me a respeito do dia-a-dia dos internos, que consiste em uma rotina que envolve momentos religiosos: (oração, estudo bíblico, vida sacramental), momentos de formação humana; profissionalizantes (oficinas), momentos de esporte, lazer, descanso e momentos de acompanhamento terapêutico, grupal e individual.

Deixou claro que a participação da família é tão necessária que, sem ela, pode ocorrer desligamento do interno da casa. Tendo a família um papel fundamental, é praticamente impossível recuperar um jovem das drogas sem resgatar também a sua família.


Perguntei-lhe a respeito do custo desse tratamento. Coisa que me deixava muito tensa, visto que sabia que não tínhamos (a família) como arcar com um tratamento muito oneroso. Ela me revelou que o tratamento não era gratuito. Que, por ser uma Comunidade que vive da providência de Deus, não tinha recursos para se manter. Por isso, pediam a ajuda de três salários mínimos por mês de cada jovem para custear suas despesas. Mas que eram abertos a analisar a situação individual de cada interno, já que a missão deles era resgatar e o dinheiro não pode ser um obstáculo para o essencial.

Expliquei-lhe que isso era um ponto crucial para prosseguirmos com o processo junto à Comunidade Católica. Ela apenas me disse que isso deveria ser tratado no momento da triagem. Que ela não poderia fazer nada a respeito, visto que era apenas a psicóloga da CT. Mas que fôssemos na próxima terça-feira (dia de triagem) ao endereço dado. Lá seríamos orientados da melhor forma possível.

Mesmo com esse entrave tentando me desanimar, entrei em contato com o pessoal da triagem e confirmei nossa ida (minha, de meu sobrinho e de minha irmã) na próxima terça.


É isso pessoal, não consigo mais escrever. Mas tenho muito mais coisas para contar. Logo coloco o blog em dia.

Até e obrigada pelo ombro amigo.

Abraços a todos!

sábado, 9 de maio de 2009

O segundo Passo

Olá!

Tenho tantas novidades BOAS pra contar....tantas!

Sempre digo que Deus nunca me desampara e que, nos momentos críticos, sempre segura minha mão para que eu não perca o caminho certo.

Tudo está seguindo como se deve!

Mas conto assim que minha dor nas costas diminuir. Não estou aguentando ficar sentada digitando. Estou querendo muito repartir os sucessos dessa minha luta com vocês...

E há sucessos para compartilhar.

Até!